7 de nov. de 2011

O Brasil pós-evangélico


Um breve desabafo
Por Davi Lago



As projeções da SEPAL apontam a consolidação da igreja evangélica como maior força religiosa no Brasil em 2020.

A grande pergunta é: como será o Brasil pós-evangélico?

A verdade é que hoje a igreja incha e a sociedade brasileira não é transformada. Continuam os altos índices de criminalidade, divórcio, consumo de drogas, corrupção, etc.

Uma conclusão óbvia: ainda não há avivamento, há inchamento.

Igrejas cheias de pessoas vazias.

A verdade é que hoje grande parte dos evangélicos brasileiros não acreditam no evangelho. Na verdade, sequer sabem o que é o evangelho.

Quando os evangélicos vão parar de realizar cultos diabocêntricos onde cada ação é feita “para o Diabo ouvir”?

Quando os evangélicos compreenderão que o culto não é para “receber algo de Deus”, mas para nos apresentarmos diante de Deus como sacrifícios vivos?

Quando os pastores compreenderão que o propósito da pregação é alimentar as ovelhas e não divertir os bodes?

Quando esse povo vai parar de dar ordens em Deus e decretar coisas que nunca acontecem?

Gandhi disse: “Em Cristo eu creio; eu não creio é no seu cristianismo”. O mesmo dizem muitos dos críticos contemporâneos ao cristianismo.

A nova geração precisa acordar, voltar-se para as Escrituras, lutar com Deus em oração e clamar: “Poupa o teu povo, Senhor. Não faças da tua herança objeto de zombaria e de chacota entre as nações” (Joel 2.17).